William Blake é considerado um dos grandes mestres da literatura inglesa em estilo romântico e religioso.
Conheça mais sobre sua tragetória, vida e obras que ficaram como legado no universo dos livros!
William Blake é considerado um dos maiores nomes da literatura inglesa considerada romântica. Teve como profissões os cargos de poeta, pintor e impressor. Suas obras estão ligadas à religiosidade e ao misticismo. Nasceu em Londres, no ano de 1757, no dia 28 de novembro. Blake passou a viver um período marcante da história cultural de sua nação, considerada pelos historiadores como o Iluminismo, época em que a razão era vista como mais importante que a emoção. Tudo isso influenciou em muito suas obras românticas e religiosas de um modo contraditório e controvérsio. Grande parte de seus pensamentos têm sido influenciados pela Revolução Industrial que vivera no Iluminismo da Inglaterra. A literatura passava pela influência da conformidade com o mal do capitalismo e dos problemas sociais da época que chamamos de período angustano. Isso para Blake era uma péssima notícia, pois seus pensamentos eram infiltrados com a utopia do mundo perfeito que o romantismo idealizava e idealiza até hoje. William Blake, com sua genialidade, enxergava no mundo com tamanha nitidez a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e corrupção do Estado. Embora com todas essas vantagens de lucidez, passou por grande sofrimento por perceber realidades que a maioria das pessoas em geral se negavam a ver, o chamando em partes, de dramático.
Infância
Quando criança, a Bíblia teve uma grande influência na vida de Blake para que pudesse encontrar inspiração para suas obras. Desde muito jovem, o escritor já dizia ter visões. A primeira delas aconteceu aos seus nove anos de idade, ao relatar ter visto anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, Blake teve a visão de figuras angelicais caminhando entre eles.
Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antigüidades Gregas comprados por seu pai, além de escrever e ilustrar suas próprias poesias.
O Aprendizado com Basire
Em 4 de agosto de 1772, William Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire. James Basire era um artista famoso da época que ensinou a Blake diversas técnicas de seu trabalho, tornando seu aluno um grande profissional de arte. Segundo seus biógrafos, sua relação era harmoniosa e tranqüila.
Dentre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas Londrinas, particulamente da igreja Westminster Abbey, onde o estilo próprio de Blake floresceu.
O Aprendizado na The Royal Academy
Em 1779, Blake começou seus estudos na The Royal Academy, uma respeitada instituição artística Londrina. Sua bolsa de estudos permitia que não pagasse pelas aulas, contudo, o material requerido nos seis anos de duração do curso deveria ser providenciado pelo aluno.
Esta instituição foi uma grande responsável pela construção da personalidade artística e do caráter crítico de William Blake, que não por acaso, iam de encontro aos pensamentos críticos de seus professores e colegas de estudo.
Casamento
Em 1782, após um relacionamento infeliz que terminou com uma recusa à sua proposta de casamento, Blake casou-se com Catherine Boucher. Blake ensinou-a a ler e escrever, além de tarefas de tipografia. Catherine retribuiu ajudando Blake devotamente em seus trabalhos, durante toda sua vida.
Trabalhos de Destaque
Blake foi o responsável pela ilustração e autoria de mais de vinte livros, incluindo o "Livro de Jó" da Bíblia, também "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitas de suas obras foram marcadas pelos seus fortes ideais libertários em que se insere justiça e democracia equilibrada. Tudo isso aparece em suas obras, principalmente em poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a Igreja e a Alta Sociedade do Clero como exploradores dos fracos e pobres sem instrução educativa.
No primeiro volume de poemas, Canções da inocência (1789), aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake retoma o tema com Canções da experiência estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando a malignidade da sociedade. Inicialmente publicados em separado, os dois volumes são depois impressos em Canções da inocência e da experiência - Revelando os dois estados opostos da alma humana. Suas obras baseiam-se em bem e mal, Deus e diabo, Céu e inferno, o certo e o errado.
William Blake expressa sua recusa ao autoritarismo em Não há religião natural e Todas as religiões são uma só, textos em prosa publicados em 1788. Em 1790, publicou sua prosa mais conhecida, O matrimônio do céu e do inferno, em que formula uma posição religiosa e política revolucionária na época: "a negação da realidade da matéria, da punição eterna e da autoridade".
(...) Ver o mundo em grão de areia
e o céu em uma flor silvestre,
sustentar o infinito na palma da mão
e a eternidade em uma hora.(...)
"Augúrios de Inocência"
Apesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os livros de Blake eram considerados estranhos pela maioria. Devido a isto, Blake nunca alcançou fama significativa, vivendo muito próximo à pobreza.
Morte
No dia de sua morte, Blake trabalhava exaustivamente em A Divina Comédia de Dante Alighieri, apesar da péssima condição física que culminaria no seu fim. Seu funeral, bastante humilde, foi pago pelo responsável pelas ilustrações do livro, e apesar de sua situação financeira constantemente precária, Blake morreu sem dívidas.
Hoje Blake é reconhecido como um santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prêmio Blake Prize for Religious Art (Prêmio Blake para Arte Sacra) é entregue anualmente na Austrália em sua homenagem.
Suas Principais Obras:
Poetical Sketches (1783)
There is no Natural Religion (1788)
All Religions Are One (1788)
Songs of Innocence (1789)
Book of Thel (1789)
The French Revolution: A Poem in Seven Books (1791)
A Song of Liberty (1792)
The Marriage of Heaven and Hell (1793)
Visions of the Daughters of Albion (1793)
America, A Prophecy (1793)
Songs of Experience (1794)
Songs of Innocence and of Experience (1794)
Europe, a Prophecy (1794)
The Book of Urizen (1794)
The Song of Los (1794)
The Book of Ahania (1795)
The Book of Los (1795)
Night Thoughts (1797) (ilustrações)
Milton (1804)
Grave (1808)
Everlasting Gospel (1818)
Jerusalem (1820)
The Ghost of Abel (1822)
Dante's Divine Comedy (1825) (ilustrações)
O livro de Jó da Bíblia (1826) (ilustrações)
Redação: Ramon Ribeiro
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